Lendas Vivas

Por Hugo Maruyama

Histórias e segredos dos supercentenários

 Quem são as pessoas que desafiaram os limites do tempo, ultrapassando a marca dos 115, 116, até mesmo 120 anos? Conhecer as histórias dos supercentenários – aqueles que viveram além dos 110 anos – é mergulhar em um universo de resiliência, adaptação e, muitas vezes, de uma surpreendente simplicidade. Embora cada trajetória seja única, marcada por diferentes culturas, hábitos e personalidades, a vida dessas "lendas vivas" nos oferece vislumbres preciosos sobre os potenciais da longevidade humana.
Vamos conhecer algumas das pessoas que detiveram os recordes de longevidade verificados pelo Gerontology Research Group (GRG) e outras fontes confiáveis, lembrando que esta lista pode mudar com o tempo e novas validações: 

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1. Jeanne Calment (França, 122 anos e 164 dias): A campeã indiscutível da longevidade.
Nascida em 1875, Jeanne viveu em Arles, na França, e teve uma vida notavelmente ativa até idades avançadas. Ela andou de bicicleta até os 100 anos e morou sozinha até os 110. Atribuía sua longevidade ao azeite de oliva (que consumia e passava na pele), vinho do Porto e chocolate (quase 1kg por semana!).

Tinha um senso de humor afiado e uma atitude positiva perante a vida. Uma de suas citações famosas é: "Tenho apenas uma ruga e estou sentada nela". Apesar de ter fumado por muitos anos (parou aos 117), sua vida longa desafia muitas convenções.

2. Kane Tanaka (Japão, 119 anos e 107 dias): Reconhecida como
a pessoa mais velha do mundo por vários anos até seu falecimento em
2022. Kane viveu em Fukuoka e era conhecida por sua mente ativa e espírito competitivo. Adorava jogar o jogo de tabuleiro Othello, praticar caligrafia e resolver problemas de matemática. Sua rotina incluía acordar cedo, geralmente às 6h da manhã.

Atribuía sua longevidade à família, ao sono, à esperança, a comer coisas gostosas (era fã de refrigerantes e chocolate) e a manter a mente ocupada. "Desde que cheguei até aqui, não tenho outra escolha a não ser tentar mais", disse ela.

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3. Sarah Knauss (EUA, 119 anos e 97 dias): A americana mais
longeva registrada. Sarah viveu na Pensilvânia e era descrita como muito tranquila e serena. Sua filha relatou que nada a abalava. Ela gostava de costurar, assistir golfe na TV e comer doces como chocolate e amendoins cobertos de chocolate. Não seguia dietas especiais, mas valorizava o trabalho árduo e manter-se ocupada.
Seu conselho para uma vida longa era simples: "Mantenha-se ocupado, trabalhe duro e não se preocupe com a sua idade"

4. Lucile Randon (França, 118 anos e 340 dias): Conhecida como Irmã André, era uma freira católica francesa que se tornou a pessoa mais velha do mundo após a morte de Kane Tanaka e a pessoa mais velha a sobreviver à COVID-19. Viveu grande parte de sua vida dedicada ao trabalho e à fé. Gostava de uma taça de vinho diária e de chocolate. Atribuía sua longevidade ao trabalho, que a manteve ativa "O trabalho mata, dizem, mas trabalhar me manteve viva", costumava dizer, e à sua fé. Sua rotina era marcada pela oração e pelo cuidado com os outros. 

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5. Nabi Tajima (Japão, 117 anos e 260 dias): Viveu na ilha de
Kikai, em Kagoshima. Era conhecida por sua dieta tradicional japonesa, rica em vegetais, peixes e arroz. Embora não haja muitas citações diretas dela sobre seus segredos, seu estilo de vida reflete os princípios da dieta de Okinawa, conhecida por promover a longevidade.
Acredita-se que sua vida tranquila e a alimentação saudável foram fatores chave.

6. Marie-Louise Meilleur (Canadá, 117 anos e 230 dias): De origem franco-canadense, Marie-Louise viveu em Ontário. Teve uma vida marcada pelo trabalho árduo, incluindo trabalho em fazendas e hotéis. Era vegetariana em grande parte de sua vida. Atribuía sua longevidade ao tra balho duro, à sua fé e, curiosamente, ao consumo de água salgada.
Teve muitos filhos e netos, destacando a importância dos laços familiares. 

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 7. Violet Brown (Jamaica, 117 anos e 189 dias): A jamaicana
mais velha já registrada. Violet era profundamente religiosa e atribuía sua longa vida à sua fé em Deus e ao respeito aos pais. Frequentava a igreja batista regularmente. Sua dieta incluía muitos alimentos locais como batata-doce, inhame, frutas (laranjas, mangas) e peixe, evitando carne de porco
e frango. "Honra teu pai e tua mãe para que teus dias se prolonguem na terra", era um mandamento que ela citava frequentemente. 

8. Maria Branyas Morera (Espanha, atualmente 117+ anos - em
maio de 2025):
Nascida nos EUA, mudou-se para a Catalunha, Espanha,
ainda criança. É atualmente (maio de 2025) considerada a pessoa viva mais velha do mundo. Sobreviveu à pandemia de Gripe Espanhola, à Guerra Civil Espanhola e à COVID-19. Atribui sua longevidade à "sorte e boa genética", mas também a "ordem, tranquilidade, boa conexão com família e amigos, contato com a natureza, estabilidade emocional, sem preocupações, sem arrependimentos, muita positividade e ficar longe de pessoas tóxicas". Usava o Twitter para compartilhar suas reflexões.

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9. Emma Morano (Itália, 117 anos e 137 dias): Viveu em Verbania, Itália. Ficou famosa por sua dieta peculiar: Três ovos por dia (dois crus e um cozido) desde a adolescência, por recomendação médica para anemia.

Também comia carne moída crua e biscoitos, e apreciava um pouco de "grappa" (aguardente italiana) caseira.
Atribuía sua longevidade à dieta, a ter ficado solteira (após um casamento infeliz) e a não ser dominada por ninguém.
Era conhecida por sua determinação e independência.

 10. Chiyo Miyako (Japão, 117 anos e 81 dias): Viveu na prefeitura de Kanagawa. Era descrita por sua família como uma pessoa gentil, paciente e falante, que trazia alegria aos que a rodeavam. Adorava caligrafia, que praticou até tarde na vida, e apreciava a culinária japonesa, especialmente sushi e enguias.

As histórias dessas "lendas vivas" mostram que não há um caminho único para a longevidade extrema. Fatores como genética, dieta, atividade física, mentalidade, conexões sociais e até um pouco de sorte parecem se entrelaçar.
No entanto, a resiliência, a capacidade de adaptação, a manutenção de um propósito e a valorização dos laços afetivos emergem como temas recorrentes, oferecendo inspiração para todos nós, independente mente da idade que almejamos alcançar.


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